terça-feira, 17 de março de 2009

Paradigmas

Todo andarilho cai ás vezes.

Nem toda rosa tem espinhos.
Nem todos os pássaros têm ninho.
Nem todas as noites faz frio.

Nem todo adeus dura pra sempre.
Nem tudo que é teu, é teu somente.
Nem toda dor nos parte a alma.
Nem todo conforto nos acalma.

Nem toda manhã é alegria.
Nem toda rima é poesia.
Nem todo precipício tem um fim.
Nem tudo o que quiz, eu precisava.
Nem todas que amei me amavam.

Nem todo pobre é preto.
Nem todo proletário é otário.
Nem todo trabalho é escravo.
Nem todo dinheiro tem valor.

Nem toda prostituta é ousada.
Nem toda criança é amada.
Nem toda mulher é sensível.
Nem todo homem é idiota.

Todo campeão perdeu algumas vezes.

Lucas Matos

2 comentários:

Fabrício de Queiroz disse...

Todo perdedor ganhou algumas vezes.

Texto que fala da arte do paradoxal, rs. Escuta "nem todo Alceu é Valença" de Olswaldo Montenegro.

Saudades de você meu caro, dá sinal de vida.


Abraços,
Fabrício

Paula Barros disse...

Pois, pois...não se pode generalizar, nem todas verdades são verdades.

Gostei muito. Me lembrou uma música.

abraços