Eu aponto minhas armas,
desarmado, ante a vida,
sem caminho, passagem ou saída
acabo preso, nesta guerra.
Um homem atira em mim palavras
e nem são rimadas, me cospe
eu tento não chorar,
A tortura me cala.
Eu já não sinto o calor dos sentimentos.
Agora eu sangro, incansavelmente
tento estancar o ferimento
do órfão, da viúva, mas lamento
mesmo o meu, ainda dói.
E me destrói, saber que a vida
não possa recarregar
e que o azar, de ter nascido brasileiro
ou estrangeiro, ou aborígene
não me dá o direito de matar.
Ninguém me ouve nesse rádio.
"Câmbio, câmbio, alguém na escuta?"
Todos foram destroçados, esmagados
nessa incoerente luta de inocentes
infantes, soldados.
Sorri ao longe uma criança
prestes a morrer,não sei se vê a Deus no paraíso
ou se o seu sorriso
é por libertar-se de viver,
sob constantes ameaças,
bombas, espadas, cirurgias,
guerra, pó e sangue...
Eu já não sinto minhas pernas.
Estanque a minha dor balista
lançe sobre mim a sua seta
e me enterre neste campo de batalha.
No final, soldados, sós, são artistas.
Lucas Matos
sábado, 28 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
HOMENAGEM A UM CARO AMIGO
Para Max, que tem me surpreendido com seu carater e poesia. Um abraço!
MAX
Eu o conheci imperbe
cheio de idéias na cabeça
nas mão nem tinha uma caneta
só versos soltos copiados,
idealizados por alguém.
Quando o conheci era um playboy
com espinhas no rosto marcado
nem tinha o corpo tatuado
nem bebia café.
Era cheio de ideais,
paixões, ouvia metais
que ressoavam em sua mente.
Brigava sempre com seus pais
e lamentava sua vida.
Filho único é assim.
Por fim, a mudança aconteceu
percebeu que precisava escrever
e iniciou uma jornada
uma longa estrada
cheia de versos clichês.
e hoje as suas poesias
nos contagia, enebria
os mais tenebrosos pensamentos, e tem momentos que o olho
e sinto uma poesia
de versos desalinhados (como os cabelos)
bagunçados, cheios de métrica e rima
tornou-se um exímio poeta
mas (humilde) diz não ter alcançado
a meta de escrever como eu.
Mas, se posso dizer assim
enfim,
o aluno superou o professor.
Lucas Matos
"Ter você como amigo é como ter dois irmãos!"
Este é o seu presente, poeta.
MAX
Eu o conheci imperbe
cheio de idéias na cabeça
nas mão nem tinha uma caneta
só versos soltos copiados,
idealizados por alguém.
Quando o conheci era um playboy
com espinhas no rosto marcado
nem tinha o corpo tatuado
nem bebia café.
Era cheio de ideais,
paixões, ouvia metais
que ressoavam em sua mente.
Brigava sempre com seus pais
e lamentava sua vida.
Filho único é assim.
Por fim, a mudança aconteceu
percebeu que precisava escrever
e iniciou uma jornada
uma longa estrada
cheia de versos clichês.
e hoje as suas poesias
nos contagia, enebria
os mais tenebrosos pensamentos, e tem momentos que o olho
e sinto uma poesia
de versos desalinhados (como os cabelos)
bagunçados, cheios de métrica e rima
tornou-se um exímio poeta
mas (humilde) diz não ter alcançado
a meta de escrever como eu.
Mas, se posso dizer assim
enfim,
o aluno superou o professor.
Lucas Matos
"Ter você como amigo é como ter dois irmãos!"
Este é o seu presente, poeta.
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