Um meio sorriso em esboço
um olhar penetrante, em gozo
um abraço, um beijo. Perdão.
Enfim, o dia vence a noite
em açoites, a chuva novamente cai
em meus telhados, que eram de vidro.
Uma nova esperança surge
e, antes que tudo mude, resolvemos selar, e,
para sempre, amar.
Um anel habita o dedo
saudoso de simbolizar a união,
que até então, nunca fora abalada.
Palavras são trocadas,
linguas entrelaçam paixão
novas carícias, cortejos,
depois de mais uma dança.
Esqucemos até as feridas
nos cingimos de amor
e a dor, lastimável,
se vai, como no final
de uma vida.
Romances novamente lidos
(saudade) na parede do quarto,
e a cama, testemunha antiga,
denuncia o amor outra vez.
Talvez um café de manhã
um jantar á luz da paixão
um cinema, um shopping até
ou se quiser, um divã
para afogar sentimentos.
Nada mais é tão triste (poesia)
já não há nem mais nostalgia
só perdão.
Uma palavra (rimada) já basta
um beijo de amor,
ou até mesmo uma flor.
E então,
explosão de sentimentos.
Lucas Matos
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Há quem diga que as pazes depois de uma briga, torna os momentos mais quentes.
Escrevendo das brigas, ou depois delas, ficou excelente. Sempre uma explosão de sentimentos.
abraços
O texto está bom mas com uma letargia de quem não conseguiu colocar o que sentia no poema, pois desacredito que isso seja tudo.
Mas, o problema pode estar em mim também: que me identifico melhor com versos "de revolta" que com os "de reconciliação".
Contudo, sustento a opinião de que você é melhor com o despejo das dores do que o despejo de amor... nos acostumamos assim.
Forte abraço
Postar um comentário