quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Depois das Brigas

Um meio sorriso em esboço
um olhar penetrante, em gozo
um abraço, um beijo. Perdão.

Enfim, o dia vence a noite
em açoites, a chuva novamente cai
em meus telhados, que eram de vidro.

Uma nova esperança surge
e, antes que tudo mude, resolvemos selar, e,
para sempre, amar.

Um anel habita o dedo
saudoso de simbolizar a união,
que até então, nunca fora abalada.

Palavras são trocadas,
linguas entrelaçam paixão
novas carícias, cortejos,
depois de mais uma dança.

Esqucemos até as feridas
nos cingimos de amor
e a dor, lastimável,
se vai, como no final
de uma vida.

Romances novamente lidos
(saudade) na parede do quarto,
e a cama, testemunha antiga,
denuncia o amor outra vez.

Talvez um café de manhã
um jantar á luz da paixão
um cinema, um shopping até
ou se quiser, um divã
para afogar sentimentos.

Nada mais é tão triste (poesia)
já não há nem mais nostalgia
só perdão.

Uma palavra (rimada) já basta
um beijo de amor,
ou até mesmo uma flor.

E então,
explosão de sentimentos.

Lucas Matos

2 comentários:

Paula Barros disse...

Há quem diga que as pazes depois de uma briga, torna os momentos mais quentes.

Escrevendo das brigas, ou depois delas, ficou excelente. Sempre uma explosão de sentimentos.

abraços

Fabrício de Queiroz disse...

O texto está bom mas com uma letargia de quem não conseguiu colocar o que sentia no poema, pois desacredito que isso seja tudo.

Mas, o problema pode estar em mim também: que me identifico melhor com versos "de revolta" que com os "de reconciliação".

Contudo, sustento a opinião de que você é melhor com o despejo das dores do que o despejo de amor... nos acostumamos assim.


Forte abraço