quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

(IM)POTÊNCIA

Não sou nenhum super-herói,
o que me destrói, são esses sentimentos.

Não sou nenhum vilão. No chão,
eu choro constrangido.

Não sou bandido.
Devolvo o que não pertence a mim,
e mesmo assim, sou preso a ti.

Não sou nenhum guerreiro,
no espelho, vejo marcas de tristeza.

Não sou nenhum poeta,
minha única meta, é te amar.

Não sou invencível,
se possível perco,
só para te ganhar.

Não sou um amador,
tenho experiência nata,
no amor.

Não sou sobrenatural,
se não faço o bem,
não faço mal.

Não tenho poder,
o meu prazer,
é ter você. Eternamente.

Lucas Matos

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