Às vezes, o tempo não importa.
Fechamos a porta, descansamos.
Lemos até um livro, conversamos.
Viajamos, fazemos planos, sonhamos.
Pois o tempo não apressa.
Mas quando estamos buscando o universo
Em versos, ficamos frustrados, pois o tempo,
Implacável, acaba.
Às vezes cinco minutos bastam
Outras vezes não.
Quando o tempo passa, não pede licença,
E nos imprensa, em um minuto.
Estranho tempo, que é infinito quando sofremos
E efêmero, quando morremos.
Lucas Matos
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
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