quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Escárnio

Não deboche de mim,
Tenho tudo do que preciso
Sou um escritor sem riso.
Não preciso de suas palavras.

Cala a boca!
Sua mente é ínfima, oca
Você nem sabe pensar.

Pra zoar, todo mundo tem um motivo
Mas para viver no paraíso,
Ninguém nem mesmo escuta.

Não tenho culpa,
Nem de sua idiotice
Acho pura bobagem, tolice um patife,
sorrir de sua própria miséria.

Não me atire pedras,
Pois sequer me atingem
Seja sensato, quem finge,
Um dia pode morrer.

Ao pensar que eu sou você
Se engana,
Pensa que ao debochar ganha fama,
Mas só se torna um idiota.

Quem se importa?

O escarnecedor é um ser vazio
Tenho dó, talvez amadureça.

... Talvez.

Lucas Matos

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